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21 dezembro 2018

Barraca para a saideira


Depois de vários dias acampando e principalmente quando estamos distantes de casa, gostamos de sair do camping o mais cedo possível, não só para enfrentar o tempo de viagem que nos espera como também ter folga para o caso de haver algum imprevisto na estrada e não chegar à noite em casa ou próximo destino.

Carregamos muitas tralhas – é o preço para um maior conforto – e desmontar tudo, esperar secar a barraca do sereno (ou até de uma chuvinha inesperada) e arrumar no carro demanda um tempo e uma certa tensão por não permitir sair cedo como gostaríamos.

Após muitos anos viajando acampando e passando pela situação descrita, encontramos uma solução – camping é um eterno aprendizado, rs – com o aproveitamento de uma antiga barraca iglu que temos.

Com duas hastes de metal adquiridas na Decathlon, 10 m de cordelete 6 mm e uma lona de 3 x 3 m, montamos um abrigo para a iglu (Coleman Eco 3) para passar a última noite no Camping.



Recentemente, novembro/18, adquirimos uma Tarp, ou Abrigo de Trilha da Quechua, que já vem com as cordinhas, espeques e duas poles (hastes) de metal, que elevam a altura a 1,80 m e peso total de 2,6 k. Tem várias utilidades, veja vídeo. Mais prático e leve do que a lona e não precisa usar cordas.


Assim, na véspera desmontamos com calma todo nosso equipamento, arrumamos direitinho no carro e para o dia da saída fica apenas a iglu e sua cobertura - se o tempo estiver firme nem precisa a cobertura -, o que é relativamente rápido para recolher. No caso de sereno ou chuva apenas a lona, ou a Tarp, seria atingida, o que são fáceis de secar.

Com esse esquema temos conseguido sair do camping até às 8h, descansados, prontos para enfrentar a estrada e chegar cedo em casa, onde nos espera a operação inversa, retirar do carro e guardar todas as tralhas. Um bom esquema também quando se sai de um camping para outro, chegando mais cedo no destino para começar tudo de novo.

Para nós está valendo a pena ter mais 2 itens para carregar – iglu e tarp – pelo ganho de tempo e menos desgaste na saideira. Amigos campistas usam esse esquema também para o caso de chegar à noite no camping, ou chovendo, e armam a barraca pequena, deixando a principal e seus complementos para montar depois.

Obrigado pela visita, volte sempre!!

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20 dezembro 2018

Barraca Quechua air seconds family 4.1 XL

Durante 2 anos e 9 meses, quando foi usada por 151 dias, tivemos uma barraca Quechua modelo T4.1 que nos atendeu perfeitamente, passando por situações adversas como ventos e chuvas fortes, sem problemas.

Todavia, buscando maior praticidade e dispender menos tempo em montagem e desmontagem, adquirimos uma inflável da Quechua, modelo air seconds Family 4.1 XL, que se assemelha, em formato, a anterior.

Barraca adquirida na Decathlon em outubro/18 por R$ 1.399,00 com 2 anos de garantia integral e pesando 12,3 k.


Após quatro acampamentos e 24 dias de uso deu para concluir:

Pontos favoráveis:

- É bem mais rápida para montar. Mesmo na fase de a cada vez ir descobrindo formas mais práticas para isso, já na segunda montagem levamos apenas 20 minutos para deixá-la pronta para uso, desde tirá-la da sacola, inflar, esticar as cordinhas e especar;

- usando a bomba indicada, com cerca de dez bombadas em cada um dos três "tubos" já chega na calibragem recomendada, 7 libras. Mesmo que queira bombear mais ela "endurece" pois chegou ao ponto certo.

a primeira inflada

- Importante destacar que ela é “tudo em um” ou seja, montada a barraca o quarto e o piso também estão prontos para uso;

- O quarto é enorme, medindo 2,10 x 2,80 - para duas pessoas é um salão, rs;

- A sala é maior do que a da barraca anterior, tendo 6,5 m² e 1,80 m de altura;

usando o gazebo como apoio a sala serve até para assistir filminhos

- Na segunda acampada choveu 3 dias e houve um que ventou forte e choveu bastante. Na terceira, em Arraial do Cabo/RJ, durante 6 dias enfrentamos muito vento, com rajadas fortes e em um também choveu bem. Nenhum problema, totalmente estável e resistente à água e ao vento;


- O material dela parece, ao tato, de melhor qualidade do que o da barraca anterior;

- No primeiro desmonte, mesmo sem a prática que com o tempo aperfeiçoará a tarefa, conseguimos dobrar/enrolar e acondicionar na sacola sem maiores dificuldades, apesar de volumosa.

Pontos desfavoráveis:

- Se estiver chovendo e precisar abrir a porta cai água dentro da barraca, devido, pelo projeto, a porta ser inclinada.

- Solução, indicada por amigos, usar uma tarp – veja o que é - para cobrir a entrada e que além de tudo tem outras utilidades.

- Apesar de nesse modelo inflável existir uma janela telada a mais que a anterior T4.1, cremos que no verão será difícil ficar dentro dela se exposta ao sol, por falta de mais áreas de ventilação, mas isso ocorre na maioria das barracas.

- Para nós esse aspecto de pouca ventilação é administrável, pois na T4.1 à noite um circulador de ar (ou ventilador) dentro do quarto, sempre resolveu e durante o dia não costumamos ficar dentro da barraca.

- A altura do quarto, 1,60 m junto à porta, é mais baixa do que a modelo T4.1 de varetas, que media 1,80 m. Com isso para trocar de roupa de pé dentro do quarto precisa ficar com o corpo meio flexionado, o que não é confortável. O melhor então é fazê-lo na sala, evidentemente depois de fechada.

Como estamos usando:

Temos um gazebo Quechua, de 3 x 3m – saiu de linha – que na T4.1 encaixava perfeitamente, ficando um só corpo. Na inflável não deu para encaixar.


Na primeira acampada ficamos com a barraca separada do gazebo, mas não satisfez, principalmente pensando nos dias de chuva, pelo problema de ter que sair para fora e ao abrir a porta da barraca entrar água.


Como solução, compramos a tarp Quechua, medindo 2,90 x 2,85 m, branca, para usar como cobertura do pequeno espaço de cerca de 1 m entre o gazebo e a barraca.

Essa tarp também serve para cobrir a iglu (barraca saideira, rs) quando queremos guardar tudo no dia anterior e dormir nela para sair cedo no dia seguinte.

iglu em ação para sairmos cedo no dia seguinte

Funcionou perfeitamente, eliminando o problema da porta da barraca e ficando um amplo e arejado conjunto - porta da barraca e gazebo abertos, mesmo com chuva - e total aproveitamento dos espaços.




Com isso temos um gazebo confiável que serve como cozinha e uma barraca ampla, com uma boa saleta, que serve até para assistir um filme em pleno dia chuvoso – detalhe, com a porta aberta.

em dia de chuva - São José do Barreiro

em dia de chuva e vento - Arraial do Cabo


Em resumo, estamos satisfeitos e o investimento compensou.

28 novembro 2017

Atrações em Urubici

Durante oito dias, acampados na Hospedagem e Camping Nossa Sra. das Graças - veja o post a respeito - tivemos a satisfação de conhecer Urubici, conhecida nacionalmente por estar numa região considerada a mais fria do Brasil - o recorde, segundo painel existente no Morro da Igreja, foi registrado em junho de 1996, 17,8 graus negativos.


A época de maior afluência de turistas é no inverno, na expectativa de verem a queda de neve, que costuma acontecer em alguns dias. Preferimos ir na primavera e a mais baixa temperatura que enfrentamos foi de 8 graus ao amanhecer. Aproveitamos bastante, com alguns dias lindos e outros nublados - relatamos a seguir:

Morro da Igreja e Pedra Furada

Fica no Parque Nacional de São Joaquim, a 30 km da cidade, nas coordenadas -28.12869, -49.4723 com acesso fácil, vencendo um desnível de quase 900 m. No local funciona uma base do CINDACTA II e para adentrar a área precisa-se obter autorização - veja instruções para a visita.

É lindo o panorama que de lá se descortina. Vá preparado porque o vento é forte e frio. Há estacionamento e muitos caminhos pelo topo de onde pode-se ver a Pedra Furada e a cadeia de montanhas de vários ângulos - veja mais informações.








Cachoeira Véu da Noiva

Ao lado da estrada para o Morro da Igreja fica a propriedade particular onde está a Cascata Véu da Noiva - coordenadas -28.07533, -49.5183 - onde paga-se taxa de visitação. Após um caminho de aproximadamente 100 m chega-se à base da cascata, que deve ser mais linda ainda em período de mais chuvas.




Gruta de Nossa Senhora de Lurdes

Também no caminho para o Morro da Igreja, nas coordenadas coordenadas -28.01537, -49.5921 e a 12 km da cidade, fica uma imagem de Nossa Sra. de Lurdes em uma gruta natural cercada de paredões e com uma pequena queda d'água de cerca de 10 m de altura. Local muito visitado por turistas e devotos.

ponto de referência na estrada - acesso passa ao lado dessa igreja

acesso florido



Serra do Corvo Branco

Fica nas coordenadas -28.05454, -49.36856 a 28 km da cidade, com trecho final em estrada de chão, cascalhada e alguns buracos, mas que dá para ir tranquilo. Ao chegar há um...



Obrigado pela visita, volte sempre!!

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17 novembro 2017

Explorando Prudentópolis/PR

Acampados no Recanto Perehouski - veja o post a respeito - aproveitamos os seis dias em que lá ficamos para conhecer um pouco a região, em especial as principais cachoeiras gigantes de Prudentópolis, objetivo de nossa viagem.

Salto São Sebastião

A apenas 5 km do camping - coordenadas -25.031360, -51.125992 - é uma imponente cachoeira, com seus 120 m de altura. Paga-se uma taxa de visitação, o carro fica no estacionamento e percorre-se um caminho, curto, que leva a um pequeno mirante de onde pode-se ver a cachoeira à distância.


Depois, numa gostosa trilha que cruza rios - tem pontes - passa por gruta, chega-se ao outro mirante no topo da cachoeira, onde se vê dois saltos, São Sebastião e Mlot, um de frente para o outro - veja o vídeo a seguir:


Salto Manduri

Fica na área do Recanto Rickli - coordenadas -25.178756, -50.938744 - local com muitas opções de lazer como piscina, restaurante, churrasqueira, quiosques, etc., mas que estava com suas atividades paralisadas quando fomos.

Demos sorte de encontrar um funcionário que gentilmente permitiu que entrássemos apenas para visitar e curtir a maravilha que é o Salto Manduri.

Impressionante o grande volume d'água e a extensão de cerca de 100 m de largura. Altura pouco mais de 30 m. Vídeo:


Salto Barão do Rio Branco

A 2 km do Salto Rickli, em área de propriedade de uma indústria de cartões, chegamos ao Salto Barão do Rio Branco - coordenadas -25.168505, -50.941418 - onde inclusive existe uma pequena central hidrelétrica. Não houve cobrança de taxa e o acesso foi permitido para visitação.

Linda cachoeira, onde é possível ter uma visão de sua imponência e do Canyon do Rio dos Patos descendo uma escadaria de ferro de mais de 470 degraus e chegando perto do rio.





Depois, seguindo um caminho chega-se a um mirante no topo da cachoeira e fica-se admirando o espetáculo da queda do grande volume d'água e o vôo incessante das andorinhas, que se alojam nos paredões próximos.



Salto São João

No mesmo dia seguimos para o Salto São João - coordenadas -25.076214, -50.992703 - cuja área é considerada Unidade de Conservação de Proteção Integral e Monumento Natural, onde estava marcada a inauguração de um Parque com estrutura de apoio ao turista, mas ao chegar lá vimos obras em andamento e informação de pessoas trabalhando que a data foi adiada.

De qualquer forma percorremos a área, começando pelo mirante nº 1, onde se tem uma visão à distancia - cerca de 1 km - da enorme queda d'água e da linda natureza em volta.


Desse mirante existe uma trilha em meio à mata nativa, onde está sendo feito algo como passarelas e pontes nos locais mais difíceis. Falta muito para essa obra chegar ao mirante 2, que está a 1.140 m. Onde é só a trilha original o caminho estava ruim apenas na chegada ao mirante, que inclusive deve ficar muito escorregadio em caso de chuva.




No mirante 2 a visão do topo da cachoeira e seu "trovejar" impressionam. O vídeo a seguir dá apenas uma pequena ideia do que é esse lindo espetáculo da natureza:


A cidade

Prudentópolis em sua área central causou-nos muito boa impressão. Ruas largas, asfaltadas e sinalizadas, limpeza, arborização, arquitetura moderna e...



Você conhece Prudentópolis? Deixe também seu comentário, pois será útil para os demais campistas.

Obrigado pela visita, volte sempre!!

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